SEM VACINA, SEM CURA: A NOVA AMEAÇA VINDA DOS MOSQUITOS
MOSQUITOS: PEQUENOS INSETOS, GRANDES AMEAÇAS — O CASO DO VÍRUS DO NILO OCIDENTAL
Eles são minúsculos, zumbem nossos ouvidos e muitas vezes são apenas um incômodo nas noites quentes. Mas os mosquitos estão longe de serem inofensivos. Esses dados são considerados os animais mais mortais do planeta — não por sua força, mas pela capacidade de transmitir doenças graves. E um dos vírus que voltou a preocupar as autoridades de saúde na Europa é o vírus do Nilo Ocidental.
Uma ameaça global com raízes africanas
O vírus do Nilo Ocidental foi identificado pela primeira vez em 1937, na região Ocidental do Nilo, em Uganda. Desde então, ele foi oferecido por diversos continentes, com surtos registrados nos Estados Unidos, América do Norte e, mais recentemente, em países europeus como Itália, França, Grécia, Bulgária e Romênia.
Como o vírus se propaga?
A principal forma de transmissão é através da picada de mosquitos infectados, especialmente os do gênero Culex. Esses mosquitos se alimentam de aves infectadas, que funcionam como reservatórios naturais do vírus. A partir daí, o vírus pode ser transmitido a humanos e outros mamíferos. Em casos raros, também pode ocorrer transmissão por transfusão de sangue ou transplante de órgãos.
Sintomas e riscos
A maioria das pessoas infectadas não apresenta sintomas. No entanto, cerca de 20% desenvolvem febre, dores musculares, vômitos, diarreia e erupções auditivas. O maior perigo são os casos raros — cerca de 1% — que evoluem para complicações neurológicas graves, como encefalite ou meningite. Idosos e pessoas com doenças crônicas estão entre os mais vulneráveis.
Sem cura, sem vacina — e com o clima como aliado
Até hoje, não existe cura nem vacina eficaz contra o vírus do Nilo Ocidental. O tratamento é paliativo, baseado em tranquilidade, hidratação e medicamentos para aliviar os sintomas. A recuperação pode levar semanas ou até meses.
O agravante? As mudanças climáticas. O aumento das temperaturas na Europa tem favorecido a prevenção dos mosquitos e, consequentemente, a propagação do vírus. Os surtos tendem a ocorrer no verão e início do outono, quando o clima é mais quente e úmido.
Prevenção: o papel de cada um
A melhor forma de se proteger é evitar a exposição aos mosquitos:
Use repelentes regularmente.
Prefira roupas de manga longa em áreas de risco.
Instale telas em janelas e portas.
Elimine focos de água parados, onde os mosquitos se reproduzem.
Além disso, programas locais de controle de mosquitos são essenciais para conter a propagação do vírus.
Os mosquitos podem parecer insignificantes, mas quando se trata de saúde pública, eles são protagonistas silenciosos de crises globais. O vírus do Nilo Ocidental é mais um lembrete de que a vigilância, a prevenção e a ciência são nossas melhores armas contra ameaças invisíveis.
Saiba mais sobre o vírus e sua propagação na publicação original do MSN ACESSE AQUI
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