REPELENTES DE MOSQUITOS: COMO FUNCIONAM E O QUE CONTÊM

Fonte: belezaedermatologia.com
Atualmente, os principais ativos utilizados na formulação de repelentes contra mosquitos são compostos sintéticos como o DEET (Dietiltoluamida – Bayer), o IR3535 (um conjunto de substâncias – Merck) e a Icaridina (também conhecida como Picaridina ou KBR 3023). Esses ingredientes são desenvolvidos em laboratório, com estruturas químicas que mimetizam moléculas naturais presentes em plantas e outros organismos.

O modo de ação desses repelentes está diretamente ligado à sua volatilidade. Ao serem aplicados sobre a pele, o calor do corpo promove a evaporação do produto, formando uma espécie de “nuvem” protetora ao redor do usuário. Quando os mosquitos entram em contato com essas moléculas voláteis, ocorre a ativação do seu sistema olfativo, através de proteínas de ligação e receptores específicos. Essa ativação desencadeia uma série de reações químicas que fazem com que o inseto evite se aproximar, sendo, portanto, repelido.

No entanto, como se tratam de substâncias sintéticas, seu uso contínuo requer atenção. Pessoas com predisposição genética a reações de hipersensibilidade devem utilizá-los com cautela, uma vez que o contato frequente pode desencadear irritações ou outras respostas indesejadas da pele.

Como alternativa, há repelentes formulados com óleos essenciais de origem vegetal. Esses óleos são compostos aromáticos naturais, também voláteis, e atuam como mecanismo de defesa das plantas contra insetos. Utilizados em repelentes, podem ser eficazes na dispersão de diversas espécies de mosquitos. Contudo, seu uso prolongado também exige cuidado: por serem moléculas de maior peso molecular e aroma intenso, podem provocar reações adversas tanto na pele quanto no sistema olfativo humano.

Comentários

Postagens mais visitadas